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Uma criança negra sorrindo e abraçada com uma mulher negra balançando na rede.

4 DICAS PARA VIAJAR COM CRIANÇAS DE ESPECTRO AUTISTA

Entendemos que pais de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ficar inseguros quando o assunto é viagem, mas a boa notícia é que essa não é uma tarefa impossível! Com paciência e planejamento é possível amenizar ou até driblar alguns dos principais desafios. Com isso, as viagens se tornam oportunidades para criar memórias positivas em família e fortalecer vínculos.

Antes de mais nada, sabemos que cada criança é única e tem suas particularidades, portanto nada do que for descrito a seguir se configura como regra. O ideal é visitar um especialista de confiança e trabalhar em conjunto para orientações mais direcionadas e assertivas.

Reunimos abaixo algumas dicas extraídas de conteúdos criados pela médica Patrícia Venturoli, pela fonoaudióloga Maria Claudia Brito e pela psicóloga e neurocientista Mayra Gaiato:

  1. Introduzir o cenário da viagem

Pode ser importante mostrar imagens detalhadas de como é o avião por dentro, como são as cadeiras, como as pessoas ficam sentadas, como vão ao banheiro… Outra ideia é fazer uma visita prévia ao aeroporto para que elas vejam esse ambiente agitado, as malas indo e vindo, as pessoas correndo, os aviões decolando e pousando. Apresentar os cenários, mostrar detalhes, conversar, ajuda a criança a se organizar. Nesse momento, é importante observar as reações dela e montar estratégias para prepará-la para o dia da viagem. Lembrando que vale também fazer um tour virtual pelo hotel em que a família ficará hospedada!

  1. Comunicar a agência, a companhia aérea e o hotel

Essa comunicação nos ajuda a estar mais preparados para atendê-los. As companhias aéreas normalmente contam com serviço de apoio a pessoas com necessidades especiais, que pode ajudar com questões como evitar filas e proporcionar uma refeição diferente. Sabendo com antecedência, o hotel também pode providenciar atendimento especializado, atender demandas específicas e, inclusive, enviar fotos e vídeos da propriedade para ajudar a criança a se ambientar.

  1. Previsibilidade

Criar uma rotina e antecipar os acontecimentos é de grande importância. Comunicar o passo a passo do dia, ajuda a reduzir medo, ansiedade, e faz com que ela se regule mais emocionalmente. Para isso, é possível utilizar as chamadas “histórias sociais”, que são histórias curtinhas, que têm justamente esse objetivo de comunicar situações que estão por vir.

  1. Levar um objeto de segurança

Estar com o objeto de segurança ou algum brinquedo que a criança goste em mãos pode ser uma boa forma de mantê-la calma. Outros itens sugeridos são os protetores auriculares, para ambientes mais sonoramente agitados.

Nós, da Goya, entendemos que essas sejam informações úteis não apenas para pais com filhos dentro do espectro, mas também para pessoas neurotípicas aprenderem a adotar comportamentos mais acolhedores a pessoas com autismo e contribuírem para uma jornada mais inclusiva.

Patrícia Venturoli, médica, mãe de gêmeos autistas e criadora do projeto Aluzazul, nos lembra que a maioria das pessoas enxerga o diagnóstico como caos, desvio ou, como o próprio nome sugere, transtorno; mas que ele também pode ser enxergado apenas como uma possibilidade diferente de comunicação, interação e comportamento.

 


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Canais informativos que indicamos para mais informações sobre o tema:

Diário de um Autista

AluzAzul

Dra. Maria Claudia Brito

Mayra Gaiato : autismo e desenvolvimento infantil

Gosto das viagens sem pressa, dos estímulos sensoriais e da autenticidade de cada destino. Acredito que mais do que uma forma de locomoção, viajar seja um ato antropológico, emocional e simbólico.

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